O ano de 2011 não foi o mais incrível da minha vida. E não me venha com essas histórias de que o tornei assim. Esse papo de mudança interior nem sempre é verdade. Têm coisas que acontecem sem o reflexo interior de cada um de nós. Muitas coisas acontecem pelo simples fato de estarem marcadas em nosso destino, e isso ninguém muda. Quando é para algo ser, irá ser.
Sinceramente, meu ano foi um contraste estranho. Aprendi a tolerar tantas diferenças de pensamentos. Aproximei-me de pessoas que julguei errado. Descobri novas e verdadeiras amizades. Chorei, muito. Adoeci e curei-me. Marcaram-me, mas tive a árdua tarefa de aprender a esquecer.
Ouvi coisas tristes, todavia, compartilhei bons momentos e vi sorrisos mágicos. Presenciei cenas estranhas e fui estranha. Desacreditei de tantas coisas. Tornei-me amarga e fria, mas percebi a tempo que café amargo e gelado não agrada muita gente. Olhei-me diversas vezes no espelho e odiei minha imagem. Maquiei-me, sai e bebi. Voltei, chorei, comi e dormi.
Fiz promessas a mim que nunca cumpri. Sonhei e fiz acontecer alguns fatos. Convivi com pessoas novas, mas que tragicamente acabei perdendo. Amei intensamente um erro. Concretizei desejos. Despertei em mim um lado solidário ao deparar com o grave estado de saúde de um jovem. Não emagreci, mas cresci mentalmente. Dediquei-me. Decepcionei-me. Pensei em desistir. Resisti a um mar de catástrofes.
De tudo extrai grandes lições. Notei a velocidade que a vida passa e o quanto devo me esforçar para sempre alcançar meus objetivos. O ano de 2011 foi simplesmente um grande professor.
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