Ele prendeu sua mão na dela e encaixaram-se os lábios. Queimavam como o calor de mil sóis e comunicavam-se apenas pelo olhar.
Logo passaram a ser um emaranhado de pele. Eram feitos de água e carne. Eram feitos de água e ardor. Entraram em uma combustão frenética.
O que ocorria era o encaixe perfeito das almas. Nada mais era taciturno, todo o sentimento havia sido despido. Mordiscavam-se. Sonhavam. Deliravam. Almejavam o paraíso e alcançaram.
4 comentários:
Quantas sensações maravilhosas! Realmente, um paraíso.
Já disse várias vezes que escreves muito bem, e não canso de repetir! Adorei o texto!
areA propósito, o comentário acima é meu... Prof. Vanessa hhehehe
Teacher, thanks.
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