quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Paraíso

Ele prendeu sua mão na dela e encaixaram-se os lábios. Queimavam como o calor de mil sóis e comunicavam-se apenas pelo olhar.
Logo passaram a ser um emaranhado de pele. Eram feitos de água e carne. Eram feitos de água e ardor. Entraram em uma combustão frenética.
O que ocorria era o encaixe perfeito das almas. Nada mais era taciturno, todo o sentimento havia sido despido. Mordiscavam-se. Sonhavam. Deliravam. Almejavam o paraíso e alcançaram.

4 comentários:

Brenda Gomes disse...

Quantas sensações maravilhosas! Realmente, um paraíso.

Denilson Cosseres disse...

Já disse várias vezes que escreves muito bem, e não canso de repetir! Adorei o texto!

Vanessa Regina disse...

areA propósito, o comentário acima é meu... Prof. Vanessa hhehehe

Autora da História disse...

Teacher, thanks.