Ele ostenta
felicidade, mas quando o sol foge para o oeste, escapam-lhe por entre os dedos
os sonhos perdidos. Pela sua face escorre o arrependimento dos erros de uma
época remota, ainda tão presentes em si. A sua arrogância o devastou. Ele nunca
mais escreveu sequer uma simplória linha de seus poemas melancólicos. Consome todo
o seu tempo interpretando um personagem feliz, sendo aplaudido por uma platéia
medíocre.
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