Te dou às costas. Você acaba falando sozinho. Corro pela
noite. O vento forte seca minhas lágrimas. Penso, repenso, tripenso na gente.
Digo que nunca mais. Aquele foi o ponto final que faltava. Me escondo em casa
por alguns dias. Não atendo telefone. Não respondo mensagens em redes sociais.
Todavia, espero que você toque a campainha daqui de casa. Depois de algum
tempo, te enxergo no bar em que frequentamos com os amigos. Eu te olho, sorrio
beijo e começamos tudo de novo. Te mando longe, mas na realidade te quero
perto. Percebo que peco. Nego até o fim a minha fraqueza. Te aceito no sábado.
Fujo no domingo. E do meu modo confuso te amo de segunda a segunda.
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