Não entendo
filosofia. Nunca li Aristóteles, Platão, Descartes ou Sartre. Tenho digamos que certo
interesse pela área. Afinal, todos nós possuímos um lado indagador. E por mais
estranho que pareça foi em uma aula de filosofia no ensino médio que descobri
que poderia brincar com as palavras, logo após de ter meu texto sobre “quem
sou?” lido pela professora para toda turma.
Foi a
filosofia que me jogou nessa correnteza que é a literatura. E cada vez gosto
mais de mergulhar nessas águas sempre novas. Avancei mais uma etapa: entrei na
faculdade de Comunicação Social, repleta de sociologia (jura? dã!) e filosofia.
Na tarde
chuvosa dessa quinta-feira, tentar entender o porquê pensar e como aquilo que
vemos não é exatamente aquilo propriamente dito foi interessante. Saber que
nunca tive contato direto com o mundo é estranho. E descobri o que faz a
mediação disso tudo é a linguagem. Ou seja, o computador que vejo agora, não é
o objeto real e sim a soma de minhas percepções e significados que atribuo a
ele.
Parece que
quanto mais cavamos, mais fundo vai ficando esse buraco. Compreender o
pensamento humano, a sociedade que constituímos e até mesmo os meios de
comunicação nos coloca em uma fronteira perigosa e confusa. Ao adotarmos um
papel mais filosófico notamos que de nada sabemos, somente que tudo é incerto.
O mundo não é nada mais, nada menos que um gigante ponto de interrogação.
Isso parece
meio nerd demais. Escrever sobre o que aprendo em Teorias da Comunicação não é
nada profundo, mas é somente porque meus dias andam vazios sentimentalmente. E
já falei tanto de vazio que até eu enjoei desse assunto. Acho que consegui mudar
a fita, né?
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