O
barulho da chuva lá fora atiça minha alma. Meus sentimentos se mesclam e querem
se diluir junto às águas de março. Quero
acolher cada fragmento desses sentimentos, não quero deixa-los escaparem despercebidos.
Quero escrever sobre essa inquietude.
Descrever
essas tempestades subjetivas é como tirar água de balde em uma casa alagada. O velho tentar, mesmo que não resulte em nada.
Mesmo sabendo que só uma manhã de sol para começar novamente: aqui estou eu com
meu baldezinho.
Deixo os
pingos tamborilarem, como em uma canção de ninar. Os relampejos como flashes. E o vento como o
passado, que volta e meia sopra em minha vida. Abrigo-me em uma folha de papel
com ajuda de um lápis. E me afogo nessa enxurrada de palavras incoerentes.
Um comentário:
Gostei do texto. Gosto da chuva... Às vezes ela me inspira. ^~
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