domingo, 22 de julho de 2012

E

(...) aquele teu cheiro de cigarro que causa a minha tosse. E tua boca que insiste em não dizer o que anseio ouvir. E tuas mãos que não acariciam as minhas. E teus olhos verdes que gritam: devora-me.
E esses meus sonhos que te fazem concreto todas as noites. E essa tua frieza que ergue muros em tua vida, impedindo a minha entrada. E essa minha paciência ao ansiar que você abra a porta do teu mundo e que me peça para conversarmos entre as paredes do teu quarto.

2 comentários:

Unknown disse...

Teu blog deu um toque azul no meu dia e eu venho te agradecer por essas belezas que escreves.

Lembranças.

Autora da História disse...

Muito obrigada, espero que retorne ao blog, beijos.